Comunicado de imprensa
06 fev 2024 

Condições econômicas e alocação de capital estão entre as prioridades dos Conselhos para 2024

Contato de imprensa

      Pesquisa da EY indica que as cinco principais prioridades dos Conselhos de Administração permanecem as mesmas desde 2023.

Fevereiro de 2024 – Todo ano, a EY, uma das maiores consultorias e auditorias do mundo, desenvolve uma pesquisa sobre as principais prioridades dos Conselhos de Administração (CAs) das empresas. Para este ano, o EY Center for Board Matters – Prioridades dos Conselhos de Administração para 2024 nas Américas definiu como tema “Enfrentar a crise e abraçar oportunidades”. A pesquisa ouviu mais de 350 membros de empresas abertas e fechadas de diversos portes nas Américas, incluindo Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Estados Unidos e México.

O estudo indica que as cinco prioridades dos Conselhos de Administração (CAs) para 2024 permanecem as mesmas desde a última edição, em 2023, sendo as mais citadas: condições econômicas (82%), alocação de capital (74%) e segurança cibernética e privacidade de dados (68%). Essas três primeiras prioridades cresceram minimamente no volume de citações para este ano, porém as prioridades seguintes perderam relevância: inovação e tecnologias emergentes caíram de 70% em 2023 para 64% em 2024, enquanto que a agenda de talentos teve uma queda de 14 pontos percentuais, passando de 70% em 2023 para 56% em 2024.

release prioridades dos conselhos grafico

“Mesmo com um cenário desafiador pela frente, com tensões geopolíticas, conflitos recentes, eleições próximas e condições econômicas e financeiras ainda incertas, os Conselhos estão avistando oportunidades de crescimento e apoiando as companhias a tomar decisões rápidas e alinhadas com os seus valores em um ambiente volátil. Parte dessa agilidade e resiliência, que estão sendo requisitadas na gestão dos negócios, é motivada também pelo uso de tecnologias disruptivas, incluindo, a inteligência artificial generativa”, diz Andréa Fuga, sócia-líder de Avaliações, Modelagem e Consultoria Econômica da EY para América Latina.

Na sexta posição do ranking, 49% dos(as) conselheiros(as) respondentes classificaram desenvolvimentos regulatórios como um tema prioritário, ante 43% da última edição. “À medida que as demandas regulatórias  estão mudando nas Américas, como a obrigatoriedade das divulgações de sustentabilidade, as regulamentações para uso da Inteligência Artificial em discussão internacional, as leis de uso de dados, entre outros, espera-se que as organizações acompanhem essa evolução, revisando suas políticas e adotando as melhores práticas de transparência e governança”, explica Andréa Fuga.

O risco político (45%) é a sétima prioridade dos Conselhos, apresentando o maior salto em priorização, com uma diferença de 16 pontos percentuais em comparação com a edição passada. Para fechar a lista de 2024, os tópicos cadeia de suprimentos (30%) e mudanças climáticas e gestão ambiental (30%) apresentaram queda entre as prioridades dos Conselhos, ambas correspondiam a 38% em 2023.

Áreas que os Conselhos precisam de mais tempo e informações

A pesquisa procurou saber também se os Conselhos de Administração estão dedicando tempo e obtendo informações e recursos suficientes para uma supervisão eficaz. Apesar de mudanças climáticas e gestão ambiental e riscos políticos terem ficado na parte de baixo da lista de prioridades, os conselheiros pesquisados indicaram que gostariam de ter mais tempo, informações e recursos para dedicar a essas áreas.

“Os membros de Conselhos querem avançar em assuntos ligados às mudanças climáticas e gestão ambiental, tópico que se tornará cada vez mais comum dentro da agenda ESG das empresas. Os conselheiros querem apoiar as empresas para que estas encontrem diferenciais competitivos em um mercado que precisa conciliar lucratividade com governança ambiental, social e corporativa”, complementa Andréa Fuga.

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“Importante destacar também que as principais prioridades do Conselho deste ano — condições econômicas e alocação de capital — aparecem na parte inferior quanto à indicação de necessidades adicionais de recursos. Isso demonstra que as incertezas dos últimos anos, desde o período de pandemia, passando por altas globais de juros e inflação, conflitos armados, e alterações nas cadeias de suprimento, além da crescente demanda por investimentos em tecnologias inovadoras, levaram os Conselhos a focar recursos e tempo a estas áreas, o que deve permanecer em 2024”, finaliza a sócia-líder de Avaliações, Modelagem e Consultoria Econômica da EY para América Latina.

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Mais informações: ey@fsb.com.br

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