Entre os principais desafios para as empresas latino-americanas estão aspectos econômicos como a inflação e a desaceleração econômica, a gestão dos espaços de trabalho e a incerteza geopolítica. Enquanto isso, os funcionários da região são guiados por mercados de trabalho globalizados, acordos de trabalho flexíveis e as mudanças necessárias em suas habilidades e competências.
A quarta edição do estudo "Work Reimagined" da EY revela um horizonte emergente para a próxima normalidade do trabalho, detalhando o reequilíbrio nas realidades da força de trabalho e estabelecendo os fatores que impulsionam melhores resultados.
Esta pesquisa é uma das mais extensas do gênero e contrasta o ponto de vista das empresas com o de seus trabalhadores. Abrange 22 países em todo o mundo, 1.575 empregadores e 17.050 funcionários, incluindo perspectivas de cinco países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, bem como 22 indústrias que refletem uma variedade de tamanhos de empresas.
Tendências Trabalhistas na América Latina
Muitos funcionários são motivados pelo desejo de acessar um pacote de remuneração melhor em meio à alta inflação e ao aumento do custo de vida. Da mesma forma, buscam seu bem-estar e buscam obter as habilidades que lhes permitam ter sucesso em um mundo de flexibilidade contínua no trabalho. No entanto, existem diferenças claras entre os números dos países latino-americanos e os do resto do mundo. A disposição para pedir demissão na América Latina diminuiu em 2023, mas permanece alta em comparação com as médias globais.