EY refere-se à organização global e pode se referir a uma ou mais das firmas-membro da Ernst & Young Global Limited, cada uma das quais é uma entidade legal separada. A Ernst & Young Global Limited, uma empresa britânica limitada por garantia, não presta serviços a clientes.
Como a EY pode ajudar
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Descubra como a EY pode ajudar a transformar sua empresa para navegar com agilidade pela disrupção, permanecer competitiva no mercado e ajudar a gerar valor a longo prazo.
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Cultivar um alto nível de resiliência não é função exclusiva do Conselho — é uma responsabilidade compartilhada com a Diretoria. A pesquisa indica que há espaço para melhorias: os Conselheiros revelaram-se menos propensos do que os CEOs a classificarem suas organizações como resilientes em várias áreas.
A modernização da governança e o uso da tecnologia na melhoria de qualificações serão vitais para gerar e manter resiliência. Conselhos de Administração altamente resilientes têm 1,8 vezes mais chances de serem muito confiantes nos processos de gerenciamento de dados e na estrutura de risco de tecnologia de sua organização, e 69% dos Conselhos afirmaram anteriormente que planejam aumentar seu nível de investimento em dados e tecnologia para gerenciamento de riscos.
Com tantos desafios novos e intensos em jogo, e dada a crescente complexidade do cenário de riscos, o conselho deve continuar a se conectar regularmente com os CxOs, especificamente com o CRO (Chief Risk Officer). Perguntamos aos membros do conselho com que frequência eles se envolvem com os CxOs, e apenas 57% dos membros do conselho se reúnem com seu CRO regularmente.
Na pesquisa de 2021, as equipes da EY discutiram a importância crescente do(a) CRO e por que a colaboração do CRO e do Conselho é vital. Isso continua verdadeiro, com alguns defendendo que o(a) CRO seja agregado de forma permanente à agenda do Conselho. Onde quer que a conversa chegue, acreditamos que os Conselhos precisam se afastar da visão tradicional de gerenciamento e mitigação de riscos.
Nossos três tópicos em destaque para o Conselho:
- Promover uma cultura de resiliência. Em vez de se concentrar em voltar ao normal após eventos disruptivos, os Conselhos altamente resilientes priorizam a adaptação à nova realidade. Concentram-se no desenvolvimento da resiliência geral em várias áreas, como governança, talento e cultura, fatores sociopolíticos, sustentabilidade ambiental e tecnologia.
- Manter-se informado sobre riscos e rupturas emergentes. Monitore e avalie continuamente o cenário de riscos em evolução que pode impactar sua organização, por meio de discussões e insight sessions personalizadas para o Conselho, e procure o aconselhamento de especialistas independentes. Garantir que um nível básico de educação em torno de estruturas de risco esteja em vigor, inclusive de que forma a tecnologia pode desempenhar um papel relevante (via EY.com Austrália) — criará a base para uma mentalidade de resiliência.
- Melhorar a colaboração com as funções de Diretoria (CxO) que possuem riscos significativos. Reconheça o papel vital que os CxOs desempenham no efetivo gerenciamento de riscos e considere atribuir a responsabilidade por riscos materiais aos Comitês existentes. Envolva mais regularmente com o(a) CRO, bem como com os responsáveis pelos riscos mais materiais da organização. Deixar de fazer isso pode resultar na perda dos riscos mais prejudiciais, aqueles do “rinoceronte cinzento”, que estão atacando diretamente a organização.