São Paulo, fevereiro de 2024 – Ter mais de 50 e precisar se recolocar no mercado de trabalho é um desafio. Para as mulheres, há um agravante porque muitas empresas consideram a sua vida pessoal também no momento da contratação. Dados de pesquisa realizada pela EY e Maturi em 2023 apontam que 53% das mulheres procuravam por uma recolocação no período do levantamento. Destas, 24% estavam há mais de dois anos sem emprego, enquanto somente 13% dos homens passavam pela mesma situação.
A ausência de representatividade dentro dos organogramas das empresas e indagações frequentes sobre questões pessoais, levam muitas mulheres a apostarem no empreendedorismo como uma alternativa para conquistarem também a sua autonomia na vida pessoal e no mercado de trabalho. Para colaborar com essa visão, uma pesquisa do Sebrae aponta que o número de empreendedoras no país atingiu a marca de 9,9 milhões, entre abril e junho de 2023. Este número já foi 3,8% maior em comparação aos meses de julho a setembro de 2022, quando o país atingiu o recorde de 10,3 milhões de mulheres à frente de negócios.
“Sempre são levantadas hipóteses em relação à maternidade, família e o quanto isso pode dificultar a sua carreira, além das dificuldades e desafios do passado, como de serem ouvidas e ocuparem cargos de liderança possuindo o mesmo nível de experiência e qualificação que outros homens. Muitas vezes, a saída é se arriscar no empreendedorismo para obter êxito na vida pessoal e profissional”, pontua Raquel Teixeira, sócia de EY Private para América Latina e líder dos programas Empreendedor do Ano Brasil e Winning Women Brazil.
Neste sentido, a sócia de EY Private aponta que as empresas precisam criar ações mais concretas para pilares geracionais e programas de incentivo ao empreendedorismo feminino. Apesar de empresas administradas por mulheres possuírem a maioria de funcionárias mulheres ou a equipe formada apenas por mulheres, uma estimativa da EY, com base em dados públicos, mostra que a mortalidade de empresas com apenas sócias é 8% maior.
“O etarismo por si já é um tema relevante para a forma como a população brasileira está se desenvolvendo, mas a discussão é muito mais profunda às mulheres por lidarem com outras atenuantes. Essa é uma pauta que deve estar presente no pilar de diversidade e inclusão das empresas de duas formas: construir políticas e ações mais claras e iniciativas que colaborem com o sucesso de projetos autônomos liderados por essas empreendedoras”, diz Raquel.
A EY, por exemplo, conta com o programa Winning Women que ajuda a desenvolver competências de gestão e liderança em mulheres. Em dez anos de atuação, o programa já auxiliou mais de 140 empreendedoras em mais de 100 empresas de diferentes portes, setores e regiões do país. No último levantamento feito pela empresa com base no perfil médio das empresas beneficiadas, em 2022, o programa já gerou mais de 1.650 novas vagas de empregos e garantiu uma receita líquida de R$ 251 milhões.
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A EY tem também uma meta ambiciosa de impactar positivamente 1 bilhão de pessoas até 2030, através do seu programa de responsabilidade corporativa, EY Ripples, plataforma que permite que os colaboradores se envolvam em iniciativas comunitárias e sociais mais amplas. Para saber mais como a EY tem gerado valor no longo prazo para seus stakeholders, acesse o nosso relatório EY Value Realized, relatório integrado que apresenta nossos resultados nos pilares do ESG de acordo com as métricas do World Economic Forum -- International Business Council Stakeholders Capitalism Metrics.
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