Com 99% do tecido empresarial do país e mais de 22 milhões de CNPJs, as pequenas e médias empresas (PMEs) são hoje a espinha dorsal da economia brasileira, e estudo recente da EY destaca os desafios e oportunidades que moldam o futuro desses negócios vitais, que mais
do que dados e estatísticas, são exemplos de perseverança e inovação em um cenário repleto de obstáculos e transformações.
A burocracia, um obstáculo persistente, continua a desafiar os empresários, exigindo-lhes uma agilidade que o sistema político e econômico nem sempre acompanha. A gestão do negócio surge como um segundo ponto crítico, predominando ainda a falta de profissionalização e a gestão financeira manual. Também a complexa carga tributária e as dificuldades de acesso ao crédito formam um dueto que tipicamente se colocam como impeditivo ao crescimento e à sustentabilidade das PMEs.
Por outro lado, na digitalização reside uma das maiores promessas de evolução. Embora muitas PMEs já tenham adotado o comércio eletrônico, a jornada rumo à maturidade digital é longa e repleta de desafios, incluindo a necessidade de investimentos que muitas vezes estão fora do alcance.
Diante desse cenário, a EY propõe uma abordagem personalizada, que reconhece as necessidades individuais de cada empresa e sugere uma segmentação de PMEs para as instituições financeiras que vai além do convencional. A ideia é fornecer serviços e atendimento que reflitam não só o estágio de maturidade de cada negócio, mas também as peculiaridades de cada segmento.
Para isso, é imprescindível que as PMEs estejam abertas a compartilhar dados em troca de personalização, especialmente no contexto de Open Finance, que abre portas para uma nova era de serviços financeiros e não financeiros. A fragmentação atual, com empresas mantendo relações com múltiplos provedores, sinaliza um desafio para obter a principalidade e uma oportunidade clara para inovação e melhoria.
Para finalizar, é essencial que os bancos e instituições financeiras reconheçam a importância de se adaptar às necessidades específicas das PMEs, desenvolvendo soluções que sejam tão ágeis e resilientes quanto os próprios empresários que buscam servir. A EY acredita que, por meio de suas propostas de valor, pode trabalhar em sincronia com a indústria financeira para que o setor desempenhe um papel crucial no apoio ao crescimento e à prosperidade desses negócios que são fundamentais para a economia do Brasil.