Como o CEO deve se comportar em relação à gestão dos riscos ESG?

4 Minutos de leitura 11 jul 2023
Por Agência EY

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4 Minutos de leitura 11 jul 2023

Esses executivos precisam ir muito além de apenas falar sobre ESG, devendo liderar pelo exemplo com a integração da agenda ESG ao DNA das suas organizações

As organizações americanas têm se comprometido por meio de anúncios públicos com a emissão de carbono net zero e com a Regra de Diversidade de Gênero, aprovada pela SEC (Securities and Exchange Commission), equivalente à nossa CVM (Comissão de Valores Mobiliários), para promover diversidade nos conselhos de administração. Esses são dois sinais que demonstram o valor da sustentabilidade para os negócios. O CEO, de acordo com o estudo “Como cada líder tem uma abordagem diferente ao administrar riscos ESG”, da EY, precisa ir muito além de apenas falar sobre ESG para seus colaboradores, devendo liderar pelo exemplo com a integração da agenda ESG ao DNA das suas organizações.

Como o levantamento demonstra, cada um dos líderes C-Level possui um papel a desempenhar na avaliação da responsabilidade da sua área para a organização, incluindo os riscos ESG aplicáveis e o que pode ser feito para mitigá-los. Esses são os líderes que definem o percurso das organizações e como as decisões são tomadas. Seu compromisso de tornar a gestão dos riscos ESG uma prioridade é chave para obter a adesão ou o engajamento dos colaboradores. Mas, como qualquer iniciativa corporativa, o caminho para o sucesso começa com o envolvimento do CEO.

Veja abaixo o comportamento esperado dos CEOs.

1) Priorizar ESG na cultura da organização

O CEO precisa priorizar a agenda ESG a ponto de fazer parte do DNA da organização. Não se trata de dizer "Vamos nos concentrar em ESG neste mês", mas de afirmar que "Precisamos considerar ESG em tudo que fazemos como empresa". Ou seja, o CEO deve fazer com que ESG seja parte da cultura, da avaliação de desempenho dos colaboradores e da tomada de decisão no dia a dia.

2) Criar uma estratégia atraente

O principal papel do CEO é traçar o rumo da empresa, mostrando o caminho para o próximo grande objetivo a ser atingido. É justamente nisso que reside a oportunidade de fazer com que a agenda ESG não seja vista de forma individualizada pelas unidades de negócio, mas de forma integrada por todos os níveis da organização. Isso passa por contemplar a economia circular na estratégia do negócio, assegurando que os públicos internos e externos estejam devidamente preparados para isso, com as habilidades e os conhecimentos necessários.

3) Inspirar cada unidade de negócios

O CEO deve ser capaz de transmitir a mensagem de que cada unidade de negócios precisa integrar o ESG nas suas equipes e no dia a dia. Por exemplo, a estratégia de alocação de capital está contribuindo para os esforços de desenvolvimento de tecnologias de baixo carbono? Quando a atividade de M&A é discutida, o ESG faz parte do trabalho de due diligence? Ainda nesse contexto, o alvo da aquisição está alinhado com os valores da empresa em metas de neutralidade de emissão de carbono e de diversidade, equidade e inclusão da força de trabalho? Essas perguntas devem ser feitas de forma a inspirar os colaboradores a encontrar soluções.

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