Quando lançámos a primeira edição do Desafios, em dezembro de 2020, o processo de vacinação estava prestes a ter o seu início em Portugal.
Poucas semanas depois enfrentámos o pior período da pandemia para, logo a seguir, a confirmação da eficácia das vacinas e o acelerar da campanha de vacinação nos fazerem acreditar num verão mais próximo do normal.
Chegados a julho, e mesmo com mais de 60% da população com pelo menos uma dose da vacina, o aumento da transmissibilidade das novas variantes do vírus continua a gerar incerteza e a atrasar a recuperação económica. Para muitos setores, a retoma da procura internacional e a agilidade das empresas permitiu já o regresso a níveis de atividade e de exportações muito expressivos. Para as atividades mais dependentes dos fluxos de turismo e da proximidade com os clientes, a realidade é dura e a recuperação vai ser lenta.
Os últimos seis meses ensinaram-nos que ainda é cedo para considerar debelados os impactos da pandemia. Se no final de 2020 era relevante antecipar os desafios de 2021, entendemos agora que continua a ser importante irmos analisando os temas que vão ser críticos para o futuro próximo das empresas. Até porque já é seguro que a realidade pós-pandemia será uma realidade diferente da que conhecemos no passado: as preferências dos clientes mudaram, o modelo de atração e retenção de talento mudou e a gestão de risco terá de ser necessariamente diferente em toda a organização.
Nesta edição começamos por analisar alguns dos temas que vão ter impacto na agenda de crescimento das empresas. Damos também destaque às matérias relacionadas com a agenda ESG – ambiente, sustentabilidade e governança – para as quais sentimos cada vez mais interesse dos nossos clientes.
Faça o download do estudo completo em "Portugal: Desafios para 2021 - 2ª edição - Parte I ".