Arnaud de Giovanni, Leader de Global Renewables da EY, comenta: "O ranking RECAI destaca os mercados globais de energias renováveis mais atraentes com maiores fluxos de capital e capacidade. O índice normalizado destaca os mercados mais pequenos com um forte empenho nas energias renováveis - demonstrado através de políticas de apoio governamentais e de projetos bem estruturados - criando alternativas atrativas para potenciais investidores".
Índice PPA (Power Purchase Agreements: Contratos de Aquisição de Energia)
Este RECAI salienta que, após um período de crescimento exponencial prolongado – em virtude dos elevados preços de energia e da extrema volatilidade do mercado – o volume da geração de energia elétrica autorizado através de Contratos de Aquisição de Energia (CAE) empresariais em 2022 deverá ser inferior a 2021, embora se espere que exceda o ano de 2020. Espanha continua a ser um dos principais mercados de CAE, representando cerca de um terço da capacidade dos novos CAE na Europa em 2022 até ao presente.
Reforço da resiliência energética global
Esta análise da EY realça ainda que a necessidade de resiliência energética nunca foi tão urgente. O aumento da geração de energias renováveis, a aceleração da diversificação energética e o aumento do armazenamento de energia são prioridades globais. Com isto vem outra proposta experimental: como acelerar a integração de maiores quantidades de energia renovável nas redes
Arnaud de Giovanni afirma: "Para atingir emissões net zero, a integração das energias renováveis tem de melhorar significativamente. Os recursos energéticos distribuídos têm um papel vital a desempenhar, permitindo a integração de uma série de fontes de energia verde na rede. Ademais, o investimento em redes inteligentes será fundamental para assegurar o fornecimento de energia e fazer com que o mundo atinja emissões net zero até 2050".
Este último RECAI mostra que os governos do mundo estão a acelerar os respetivos programas de energias renováveis, para ajudar na redução da sua dependência de energia importada face às contínuas tensões geopolíticas e à incerteza económica. Lançado esta terça-feira para coincidir com o Dia da Energia na COP27, este relatório classifica os 40 maiores mercados do mundo na atratividade dos seus investimentos em energias renováveis
Destaques do índice
Os EUA mantêm a sua posição cimeira devido à Lei de Redução da Inflação, aprovada em agosto de 2022, que é vista como uma ferramenta revolucionária para a indústria do hidrogénio verde. Em segundo lugar, a China continua empenhada na aceleração da sua transição de energias renováveis, uma vez que procura atingir o pico de emissões até 2030, bem como alcançar emissões net zero até 2060. A Alemanha sobe um lugar para a terceira posição, dado que o sector das energias renováveis, impulsionado pelo compromisso do pacote da Páscoa, deverá triplicar a sua expansão no prazo de uma década.
O Reino Unido, tendo perdido a sua classificação de topo em capacidade eólica offshore para a China este ano, passou do primeiro lugar para o quarto. No entanto, o país dispõe de um grande pipeline, com o vento offshore a ocupar um lugar proeminente na estratégia energética do governo. A Holanda entrou no top 10 do índice RECAI com a sua agenda ambiciosa de energia limpa, que inclui uma meta de 70GW de energia eólica offshore até 2050. Outros mercados de destaque incluem a Grécia, com um desempenho impulsionado por novos objetivos de 15GW de novas energias limpas até 2030 e 2GW de energia eólica offshore no mesmo período de tempo. A Indonésia é também um novo integrante do top 40, no seguimento de nova legislação para encorajar a utilização de energias renováveis.
A propósito deste tópico, Ben Warren, leader da EY de Global Power & Utilities Corporate Finance e Chief Editor da RECAI, refere: "A transição energética continua no topo da agenda dos governos e das empresas, o que se tornou ainda mais urgente à luz dos desafios significativos que o mercado global da energia enfrenta. Isto reflete-se nos compromissos notáveis assumidos nos mercados globais para impulsionar a adoção de fontes de energia renovável e reduzir a dependência das importações de gás".
Para obter o ranking completo dos 40 melhores, top 40 da RECAI, a classificação normalizada da RECAI o índice PPA, bem como uma análise dos mais recentes desenvolvimentos em matéria de energias renováveis em todo o mundo, visite ey.com/recai.
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