Este é um programa onde
as líderes de negócios têm acesso a mentores, que as acompanharão e darão aconselhamento, acesso a
ferramentas e aceleradores de negócio, para que possam abraçar planos de crescimento ambiciosos, construir uma equipa de trabalho sólida, estabelecer as suas redes de contactos, expor-se no mercado e avaliar as melhores opções de financiamento. O objetivo final é fortalecer as suas capacidades para se tornarem líderes de mercado. Entre as participantes portuguesas tivemos já Juliana Oliveira, da Olimec, Carmen Vicente, da PPM Coachers e Amélia Santos, da Innuos. Este ano,
a EY Portugal dinamizará a terceira edição do EWW.
O último Global Gender Gap Report, do World Economic Forum, estima que, a este ritmo, a Europa ocidental precise de mais 54 anos para que seja atingida a paridade de género, e que o mundo inteiro precise de 163 anos para que o gap se feche por completo. Mas o mundo não pode aguardar décadas e, muito menos, séculos. A igualdade de género tem potencial para acrescentar um enorme valor a nível global – trará maior produtividade, melhor desempenho, e é benéfica para a economia e para a sociedade.
As sociedades mais desenvolvidas são empreendedoras. O empreendedorismo é uma fonte indiscutível de criação de riqueza, de geração de postos de trabalho e de inovação, movida por pessoas que aceitam correr riscos, devolvendo muito do que colhem à comunidade. Imagine-se como seria a vida numa sociedade onde não houvesse empreendedorismo, onde não houvesse progresso, nem criação de valor. E imagine-se, então, como seria o panorama do empreendedorismo no mundo, se houvesse igual acesso de oportunidades para homens e mulheres. No fundo, se apenas se assumisse que não é razoável que se retirem as mulheres desta equação.
Artigo escrito por Isabel Ferreira, Supervising Associate EY, Business Development