Global Regulatory Network
A nossa Rede Global Regulatória, que abrange Ex-Reguladores e Banqueiros das Américas, Ásia e Europa, fornece suporte estratégico sobre regulação financeira, ajudando clientes a adaptarem-se a um contexto regulatório em mudança.
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Como é que a EY pode ajudar
Globalmente, os reguladores estão a alterar o seu foco de reformas pós-crise nos mercados bancários e de capitais para novos riscos e prioridades emergentes. Com a indústria a enfrentar uma vasta série de elementos disruptivos, precipitados pela pandemia Covid-19, as agendas políticas e de supervisão estão firmemente em modo de revisão. Surgem questões sobre a posse e uso de dados, limites da regulação, transformação do modelo de negócio, revisão de mecanismos de resiliência operacional e os desafios geopolíticos que impactam as condições de mercado para o crescimento e investimento.
A indústria está a responder a estes desafios através da introdução de novo talento, processos e tecnologia para fortalecer a gestão de risco e compliance, e a melhorar a experiência do cliente em simultâneo. A regulação está a ser igualmente transformada, à medida que Instituições Financeiras e Reguladores integram novas tecnologias e uma maior utilização de dados nos seus processos de monitorização, modelos de negócio, supervisão e reporte regulatório.
A Global Regulatory Network ajuda os nossos clientes a entender e a adaptar-se a estes desafios.
A visão atual da Global Regulatory Network da EY: 4 áreas de foco para 2020
- Reformar estruturas e desenvolver novos processos: Reformas regulatórias estruturais estão em grande medida adotadas. O desafio é fazer trabalho de reestruturação e certificar que as instituições financeiras vão de encontro com as expetativas de continuidade operacional. Problemas de legado que avançaram para o novo contexto regulatório – muito deles ligados a resiliência operacional e continuidade do negócio – mantêm-se como foco.
A transição das taxas IBOR (Interbank Offered Rates) para as taxas ARR (Alternative Reference Rates) constitui uma parte significativa da reforma de referência global. Embora isto seja um desenvolvimento técnico muito específico, irá impactar todos os aspetos das operações de um banco. A transição envolverá um esforço significativo para as empresas com extensa exposição a produtos e contratos associados à taxa IBOR.
O recente contexto do Covid-19, constitui um novo paradigma com impactos na atividade financeira e nos vários reportes regulamentares (p.e. planos de financiamento e de capital, relatório de controlo interno, processos internos de avaliação de adequação de capital e liquidez - ICAAP e ILAAP – risco de concentração relatório de imparidade – IFRS 9 – entre outros), exigindo ajustes para permitir capturar:
- Os efeitos decorrentes de uma situação de emergência sanitária que despoleta uma crise económica cuja duração e magnitude ainda é indeterminada
- As medidas de apoio governamental sem precedentes
- O cenário dinâmico e de elevada incerteza, com limitações no acesso a “informações razoáveis e confiáveis” para prever as perdas a médio e longo prazo na economia e posições/contrapartes
- Reforçar o governance e a resiliência operacional: A transformação digital conferiu maior foco a vários desafios tais como a crescente ameaça de ataques informáticos, desafios internos de substituição de sistemas de IT legacy, medidas de risco inconsistentes e a incapacidade em agregar dados. Novas tecnologias e produtos estão a testar a eficácia dos processos existentes. Em simultâneo, as empresas necessitam fortalecer a sua resiliência operacional, melhorar os seus padrões de stress-testing, rever níveis de tolerância ao impacto e refinar métricas de performance. Ter uma estrutura robusta de gestão de risco de terceiros para serviços de outsourcing e fornecimento é mais importante do que nunca. O front-office deverá ter formação em gestão de risco, com responsáveis de compliance a apoiar a função de controlo na primeira linha de defesa. Os Reguladores esperam que as empresas coloquem a resiliência operacional e financeira como prioridades diretas do Conselho de Administração.
- Gerir e proteger dados: O setor bancário é uma indústria dependente de dados. Enquanto que os bancos exigem dados relevantes, precisos e atempados, os clientes esperam ferramentas de comunicação simples e intuitivas. Por outro lado, o mercado e os investidores, requerem maior acesso e transparência. Tendo isto em conta, os bancos terão de gerir melhor os dados e lidar com exigências de privacidade mais restritas. Já foi feito um investimento significativo em armazenamento e acessibilidade. Agora, é tempo dos bancos se focarem mais na arquitetura de dados, nas suas capacidades analíticas e no desenvolvimento de uma framework integrada de privacidade de dados com toda uma componente de gestão de risco associada.
- Endereçar fatores responsáveis por condutas impróprias: Iniciativas para melhorar a cultura e a ética da indústria serão sempre de impacto limitado sem uma abordagem de responsabilização. O desafio para a agenda de conduta é passar de uma abordagem “setting the tone from the top” para a incorporação de incentivos a uma cultura e comportamento positivos na organização.
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